segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Não mais no interior, mas ainda interiorana

Eu não consigo parar de ouvir Sonny Boy Williamson II depois que começo. E vocês?

Essa é uma tentativa de retomar esse blog.

Não sei se faz sentido:

1) não vivo mais no interior
2) não escrevo mais poesia
3) minha memória continua ruim
4) esqueci o que ia escrever no tópico 4

Deu vontade, não sei quantas postagens virão. Confesso que me sinto melhor aqui do que no Facebook, embora o Ibope seja menor...

Não conta pro Lattes. Dizem que é saudável.

Cinco anos se passaram desde a última postagem. Minhas asas tentavam voltar para o centro do meu mundo.

Há quase três anos vivo em Porto Alegre. Mas bah, tchê, para que tão longe? Para quem ama voar, lugar nenhum é longe demais.

Há alguns meses as asas desenroscaram de vez do azul molhado. Dois, talvez três anos tentando desenroscá-las. Na falta de algo melhor, bom... faltou-me coragem para fazer isso mais cedo. Logo eu, que nunca tive medo de nada e sonho com serpentes (ainda). Algumas penas encanecidas. É a vida.

Não é interior, pretendo escrever sobre Mi Poa querida. Desde a primeira sensação ao ver o pôr do sol da minha sala de trabalho, até a última conversa insólita ouvida no elevador, no ponto de ônibus, ou no aeroporto de Guarulhos.

Se tinha mania de usar parênteses a torto e a direito, parece-me que adquiri o costume de começar frases com "mas". Mas vou dar um jeito nisso, mais cedo ou mais tarde.

A foto é vista da janela do meu lugar de trabalho, em 2017. Acervo pessoal.

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