sexta-feira, 21 de abril de 2017

Sim, amor também acaba

Fera Ferida

Acabei com tudo Escapei com vida Tive as roupas e os sonhos Rasgados na minha saída Mas saí ferido Sufocando meu gemido Fui o alvo perfeito Muitas vezes no peito atingido Animal arisco Domesticado esquece o risco Me deixei enganar E até me levar por você Eu sei quanta tristeza eu tive Mas mesmo assim se vive Morrendo aos poucos por amor Eu sei, o coração perdoa Mas não esquece à toa E eu não me esqueci Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Eu andei demais Não olhei pra trás Era solto em meus passos Bicho livre, sem rumo, sem laços Me senti sozinho Tropeçando em meu caminho À procura de abrigo Uma ajuda, um lugar, um amigo Animal ferido Por instinto decidido Os meus rastros desfiz Tentativa infeliz de esquecer Eu sei que flores existiram Mas que não resistiram A vendavais constantes Eu sei que as cicatrizes falam Mas as palavras calam O que eu não me esqueci Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração

PS: vou pra Porto Alegre, tchau

domingo, 9 de abril de 2017

Música, Pinot noir, o universo e tudo mais

Sabe, tchurururu

E tão feliz
Pensando na vida no universo e tudo mais
Sem golfinhos
Mas com vinho.
E com desejo.
Passo por ruazinhas populares en mi Poa querida
Por linhas estonteanes de Érico Veríssimo
E me acolhe o ronron de uma gata chamada Amy que demorou tanto pra chegar, mas que veio no dia certo.

Será que a vida entra nos eixos, enfim?