Quando você vai ao exterior
Ainda assim é interior
Ainda leva seu interior
Ibérica, balcânica
golfo, pérsia
nietzsche
Ver o Oceano
tocá-lo apenas com a sombra
e não é minha sombra
Bermudas, triângulos
pontos de interrogação
coração sente
e nega
e naufraga nos sargaços
Estar entre os dois azuis
sem os persas
e sem os medos
todas as geografias
em meu histórico interior
As asas são só minhas
quero ver quem tira
Reflexões e observações das cidades de interior em que vivi. Reflexões e observações sobre Mi Poa Querida. Estamos "perto e longe demais das capitais" e ainda não sei se eu gosto ou não gosto disso. 38 anos experimentando, e quem sabe mais alguns por descobrir. Vale também reflexões sobre meu próprio interior, ou outros interiores que observo por aí. Treinamento de olhares e silêncio.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Lista de desejos
1) Que o apartamento e as roupas se limpem sozinhos. E se sequem, passem, guardem sozinhos também.
2) Que meu artigo para o Endipe já esteja reestruturado quando eu abrir o arquivo novamente.
3) Que o apartamento novo seja autolimpante também.
4) Que eu arrume um emprego bom, que pague bem, que não dê muito trabalho e que seja prazeroso.
5) Que eu tenha coragem de ir ao salão, amanhã, e diga algo diferente de: "Acerte as pontas e faça uma hidratação aí.". Talvez eu inclua o "Por favor".
6) Que eu não sinta preguiça de fazer a fisioterapia todos os dias e que, ao fazer, eu consiga ler ao mesmo tempo, ou não perca tempo nenhum com ela.
7) Que eu compreenda livros difíceis sem precisar lê-los pelo menos duas vezes, fazendo mil anotações.
8) Que as anotações manuscritas que eu faço transmitam-se automaticamente para o computador.
9) Que o computador faça automaticamente todas as cópias de segurança e as distribua em locais diferentes, diariamente.
10) Que eu aprenda alemão instantaneamente.
11) E francês, inglês, polonês, ucraniano e russo. Grego pode ficar para 2011.
12)Que eu aprenda a fazer panetone e peru para o Natal. Tudo natureba.
13) Que eu esteja pronta para qualificar no final do ano que vem.
14) Que nunca falte capuccino. Mesmo que eu não compre. Aliás, que o preço do capuccino diminua assustadoramente.
15) Que eu possa comprar livros todo mês. E que sejam, também, romances.
16) Que eu tenha paciência com o leão. E que o leão tenha paciência com minha falta de paciência.
17) Que caia neve entre 01 e 04/12.
18) E, por fim, que a gelatina seja sempre de morango, com morango de verdade!
É isso aí, Papai Noel. Anotou? Quer que eu mande pelo correio? Com AR? Sedex?
............
Sinto-me um tanto idiota. Mas a lista tá boa, né!!!
2) Que meu artigo para o Endipe já esteja reestruturado quando eu abrir o arquivo novamente.
3) Que o apartamento novo seja autolimpante também.
4) Que eu arrume um emprego bom, que pague bem, que não dê muito trabalho e que seja prazeroso.
5) Que eu tenha coragem de ir ao salão, amanhã, e diga algo diferente de: "Acerte as pontas e faça uma hidratação aí.". Talvez eu inclua o "Por favor".
6) Que eu não sinta preguiça de fazer a fisioterapia todos os dias e que, ao fazer, eu consiga ler ao mesmo tempo, ou não perca tempo nenhum com ela.
7) Que eu compreenda livros difíceis sem precisar lê-los pelo menos duas vezes, fazendo mil anotações.
8) Que as anotações manuscritas que eu faço transmitam-se automaticamente para o computador.
9) Que o computador faça automaticamente todas as cópias de segurança e as distribua em locais diferentes, diariamente.
10) Que eu aprenda alemão instantaneamente.
11) E francês, inglês, polonês, ucraniano e russo. Grego pode ficar para 2011.
12)Que eu aprenda a fazer panetone e peru para o Natal. Tudo natureba.
13) Que eu esteja pronta para qualificar no final do ano que vem.
14) Que nunca falte capuccino. Mesmo que eu não compre. Aliás, que o preço do capuccino diminua assustadoramente.
15) Que eu possa comprar livros todo mês. E que sejam, também, romances.
16) Que eu tenha paciência com o leão. E que o leão tenha paciência com minha falta de paciência.
17) Que caia neve entre 01 e 04/12.
18) E, por fim, que a gelatina seja sempre de morango, com morango de verdade!
É isso aí, Papai Noel. Anotou? Quer que eu mande pelo correio? Com AR? Sedex?
............
Sinto-me um tanto idiota. Mas a lista tá boa, né!!!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Antídoto para egocentrismo
O melhor antídoto para noites que ameaçam insônia (dormi bem, obrigada), certamente, é pensar nas bibliotecas mais amadas.
Sei porque amo bibliotecas. A gente tinha uma em casa. Barsa, Vademecum do Saber, Biblioteca Time Life, Seleções do Reader's Digest a perder de vista, Biblioteca de Seleções, Os grandes romances históricos, Grandes Civilizações Desaparecidas, Livros sobre nazismo, livros de espionagem, O Coyote, Agatha Christie, Os Grandes Acontecimentos do Século XX (que nem tinha terminado ainda!!!), Mein Kampf, Dom Casmurro, Dicionários, Shakespeare. A estante vergava de tanta coisa.
"Longe de casa há mais de uma semana (...)", sem a proteção de uma biblioteca no "aconchego" do lar (google não conta), o que importa é procurar uma que me receba.
Então, em breve, um post cheio de gratidão à Biblioteca do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas.
Pra terminar a fase egocêntrica, musiquinha que há tempos eu não ouvia e ontem lembrei. Como eu gosto dessa música:
Canceriano Sem Lar (Clínica Tobias Blues)
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Trancado dentro de mim mesmo
Eu sou um canceriano sem lar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
É, é, porém, mas, todavia
Eu sou um canceriano sem lar
Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta quando o sol vai brilhar
Estou deitado em minha vida
E o soro que me induz a lutar
Estou na Clínica Tobias
Tão longe do aconchego do lar
All right, man
Play the blues
Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta quando o sol vai brilhar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Trancado dentro de mim mesmo eu sou, um canceriano sem lar
All right, man
Play the blues
Clinica Tobias Blues
Sei porque amo bibliotecas. A gente tinha uma em casa. Barsa, Vademecum do Saber, Biblioteca Time Life, Seleções do Reader's Digest a perder de vista, Biblioteca de Seleções, Os grandes romances históricos, Grandes Civilizações Desaparecidas, Livros sobre nazismo, livros de espionagem, O Coyote, Agatha Christie, Os Grandes Acontecimentos do Século XX (que nem tinha terminado ainda!!!), Mein Kampf, Dom Casmurro, Dicionários, Shakespeare. A estante vergava de tanta coisa.
"Longe de casa há mais de uma semana (...)", sem a proteção de uma biblioteca no "aconchego" do lar (google não conta), o que importa é procurar uma que me receba.
Então, em breve, um post cheio de gratidão à Biblioteca do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas.
Pra terminar a fase egocêntrica, musiquinha que há tempos eu não ouvia e ontem lembrei. Como eu gosto dessa música:
Canceriano Sem Lar (Clínica Tobias Blues)
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Trancado dentro de mim mesmo
Eu sou um canceriano sem lar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
É, é, porém, mas, todavia
Eu sou um canceriano sem lar
Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta quando o sol vai brilhar
Estou deitado em minha vida
E o soro que me induz a lutar
Estou na Clínica Tobias
Tão longe do aconchego do lar
All right, man
Play the blues
Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta quando o sol vai brilhar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Trancado dentro de mim mesmo eu sou, um canceriano sem lar
All right, man
Play the blues
Clinica Tobias Blues
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
I'm selfish and sad
Eu não sei mais escrever poesia. Essa habilidade faz uma falta enorme. Mas eu preciso mesmo é escrever uma tese do jeito que o diab... digo, o orientador, a banca, sei lá, gostam.
Você não fala de si, me disseram. Eu falo sim. Falo demais. O blog é para eu treinar usar menos a primeira do singular. Mas na vida real, uma merda. Oh!
E daí parece que todas as músicas falam de mim.
Hoje a dona do prédio onde moro em Campinas colocou enfeites de Natal nas portas de todos os inquilinos. Ela me deixou escolher o meu enfeite. E é verdade que já faz algumas semanas que "I wish I had a river" não sai da minha cabeça.
Nesse mundo de prazeres ininterruptos, não temos o direito de ser tristes. Nesse mundo de relacionamentos inconstantes, não temos o direito à estabilidade (Obrigada, Bauman. Pena que estou te traindo com o Sennet).
Eu assisti O Homem Urso. Que horror! O cara é totalmente ensandecido. Mas pense em você (eu) sozinho, no seu quarto, com uma câmera, num dia "gelatinoso". Faria um videoclipe com lâminas e lágrimas. Atuando para meu próprio ego, mas querendo que todos vejam. Gritar como RR: "Me amem! Eu amo ser idolatrado!".
Duas coisas que a Joni Mitchel escreveu que eu queria que se realizassem: que eu fizesse "a lot of money" e que ensinasse meus pés a voar.
Vale a pena a poesia que Joni Mitchel fez PARA MIM. Melhor ler essa que Adélia Prado.
Joni Mitchell — River lyrics
It's coming on Christmas
They're cutting down trees
They're putting up reindeer
And singing songs of joy and peace
Oh I wish I had a river
I could skate away on
But it don't snow here
It stays pretty green
I'm going to make a lot of money
Then I'm going to quit this crazy scene
I wish I had a river
I could skate away on
I wish I had a river so long
I would teach my feet to fly
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I made my baby cry
He tried hard to help me
You know, he put me at ease
And he loved me so naughty
Made me weak in the knees
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I'm so hard to handle
I'm selfish and I'm sad
Now I've gone and lost the best baby
That I ever had
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I wish I had a river so long
I would teach my feet to fly
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I made my baby say goodbye
It's coming on Christmas
They're cutting down trees
They're putting up reindeer
And singing songs of joy and peace
I wish I had a river
I could skate away on
..............................................................................
A letra é linda. A Madeleine Peyroux cantando é melhor ainda. Todo mundo sabe que eu adoro gelatina.
Você não fala de si, me disseram. Eu falo sim. Falo demais. O blog é para eu treinar usar menos a primeira do singular. Mas na vida real, uma merda. Oh!
E daí parece que todas as músicas falam de mim.
Hoje a dona do prédio onde moro em Campinas colocou enfeites de Natal nas portas de todos os inquilinos. Ela me deixou escolher o meu enfeite. E é verdade que já faz algumas semanas que "I wish I had a river" não sai da minha cabeça.
Nesse mundo de prazeres ininterruptos, não temos o direito de ser tristes. Nesse mundo de relacionamentos inconstantes, não temos o direito à estabilidade (Obrigada, Bauman. Pena que estou te traindo com o Sennet).
Eu assisti O Homem Urso. Que horror! O cara é totalmente ensandecido. Mas pense em você (eu) sozinho, no seu quarto, com uma câmera, num dia "gelatinoso". Faria um videoclipe com lâminas e lágrimas. Atuando para meu próprio ego, mas querendo que todos vejam. Gritar como RR: "Me amem! Eu amo ser idolatrado!".
Duas coisas que a Joni Mitchel escreveu que eu queria que se realizassem: que eu fizesse "a lot of money" e que ensinasse meus pés a voar.
Vale a pena a poesia que Joni Mitchel fez PARA MIM. Melhor ler essa que Adélia Prado.
Joni Mitchell — River lyrics
It's coming on Christmas
They're cutting down trees
They're putting up reindeer
And singing songs of joy and peace
Oh I wish I had a river
I could skate away on
But it don't snow here
It stays pretty green
I'm going to make a lot of money
Then I'm going to quit this crazy scene
I wish I had a river
I could skate away on
I wish I had a river so long
I would teach my feet to fly
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I made my baby cry
He tried hard to help me
You know, he put me at ease
And he loved me so naughty
Made me weak in the knees
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I'm so hard to handle
I'm selfish and I'm sad
Now I've gone and lost the best baby
That I ever had
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I wish I had a river so long
I would teach my feet to fly
Oh I wish I had a river
I could skate away on
I made my baby say goodbye
It's coming on Christmas
They're cutting down trees
They're putting up reindeer
And singing songs of joy and peace
I wish I had a river
I could skate away on
..............................................................................
A letra é linda. A Madeleine Peyroux cantando é melhor ainda. Todo mundo sabe que eu adoro gelatina.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
De novo no ônibus
Não era nem seis da manhã. A estrela d'alva ainda estava, fraquinha, no céu.
Dia lindo, prometendo calor.
O motorista estava animado. Conversava com a cobradora.
"Aquilo não é uma mulher, é uma sereia! Não acha? O que você acha dela?"
A cobradora estava mais perto, mas só ouvia o que o motorista falava.
Lá pelas tantas ele cantava:
"É hoje sexta-feira e eu consigo ser feliiiiiz"
Silêncio
Depois assobiava.
E por fim cantou:
"É hoje o dia
da alegria
é sexta-feira
é dia da loira"
E assobiava.
Então a loira embarcou. Lembrei de um trecho do Bauman, ao falar das pessoas que exaltam tanto a pessoa amada que os que não conhecem pensam que é uma verdadeira Afrodite misturada com Atena. A loira ouvia os galanteios do motorista, olhava de soslaio para a cobradora e ambas riam com o canto da boca.
Infelizmente a parada da rodoviária chegou.
Queria entender por que as pessoas usam fones de ouvido dentro dos ônibus.
Dia lindo, prometendo calor.
O motorista estava animado. Conversava com a cobradora.
"Aquilo não é uma mulher, é uma sereia! Não acha? O que você acha dela?"
A cobradora estava mais perto, mas só ouvia o que o motorista falava.
Lá pelas tantas ele cantava:
"É hoje sexta-feira e eu consigo ser feliiiiiz"
Silêncio
Depois assobiava.
E por fim cantou:
"É hoje o dia
da alegria
é sexta-feira
é dia da loira"
E assobiava.
Então a loira embarcou. Lembrei de um trecho do Bauman, ao falar das pessoas que exaltam tanto a pessoa amada que os que não conhecem pensam que é uma verdadeira Afrodite misturada com Atena. A loira ouvia os galanteios do motorista, olhava de soslaio para a cobradora e ambas riam com o canto da boca.
Infelizmente a parada da rodoviária chegou.
Queria entender por que as pessoas usam fones de ouvido dentro dos ônibus.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Conversas no ônibus ou de como somos amebas
Então aquele senhor negro entrou no ônibus pela porta da saída. Cansado e sem camisa, com dificuldade subiu as escadas. Carregava uma sacola de plástico, dentro dela uma caixa de sapatos e mais uma pequena mala de viagem.
O rapaz branco, de uniforme, avisou ao cobrador que estava pagando a passagem do Seu Elói. E conversou com ele. Pouco podia ouvir. Até que sentaram perto.
Era o senhor quem falava
- Então em um ano, aquele velho, que nunca tinha aprendido nada, a ler a escrever, nem assinar o nome, nada. Em um ano ele entrou naquilo, chamavam Mobral antigamente, mas nem era supletivo, entrou no primeiro ano mesmo. E ele velho, não sabia nada, nada, em um ano ele aprendeu a ler, a escrever, sabia assinar o nome...
Ruídos.
Olhei pro lado e sorri.
O velho continuou:
- Eu fui até o terceiro ano. E você?
- Eu fiz o terceiro colegial. - Ele disse com orgulho. Foi o terceiro colegial que o propiciou o uniforme?
- Caraca!!! Você é estudado!
Sorri mais amarga. Há quanto tempo passei do "terceiro colegial". O quanto estudei. Mas que distância, que distância da verdadeira sabedoria.
É, às vezes eu acredito que ela existe. E passeia de ônibus.
XXXXXX
Frustração. Definição. Quando você vasculha um arquivo enorme, empoeirado, bagunçado e se depara com um livro, do seu sujeito, escrito na capa DIÁRIO. Que emoção!!! Encontrei! Encontrei! Enfim saberei todos os seus segredos!!! Lentamente, abre-se o diário e........... o miolo do livro sumiu. Só restou a capa dura e alguns recortes de jornal. NSP deve estar rolando de rir de mim a essas horas, esteja onde estiver.
O rapaz branco, de uniforme, avisou ao cobrador que estava pagando a passagem do Seu Elói. E conversou com ele. Pouco podia ouvir. Até que sentaram perto.
Era o senhor quem falava
- Então em um ano, aquele velho, que nunca tinha aprendido nada, a ler a escrever, nem assinar o nome, nada. Em um ano ele entrou naquilo, chamavam Mobral antigamente, mas nem era supletivo, entrou no primeiro ano mesmo. E ele velho, não sabia nada, nada, em um ano ele aprendeu a ler, a escrever, sabia assinar o nome...
Ruídos.
Olhei pro lado e sorri.
O velho continuou:
- Eu fui até o terceiro ano. E você?
- Eu fiz o terceiro colegial. - Ele disse com orgulho. Foi o terceiro colegial que o propiciou o uniforme?
- Caraca!!! Você é estudado!
Sorri mais amarga. Há quanto tempo passei do "terceiro colegial". O quanto estudei. Mas que distância, que distância da verdadeira sabedoria.
É, às vezes eu acredito que ela existe. E passeia de ônibus.
XXXXXX
Frustração. Definição. Quando você vasculha um arquivo enorme, empoeirado, bagunçado e se depara com um livro, do seu sujeito, escrito na capa DIÁRIO. Que emoção!!! Encontrei! Encontrei! Enfim saberei todos os seus segredos!!! Lentamente, abre-se o diário e........... o miolo do livro sumiu. Só restou a capa dura e alguns recortes de jornal. NSP deve estar rolando de rir de mim a essas horas, esteja onde estiver.
domingo, 8 de novembro de 2009
Era para ser sobre Uberlândia
O texto de hoje era para ser sobre Uberlândia. Sinceramente, não achei muita graça na cidade. De repente lembrei de um professor da graduação que afirmava que todas as cidades, na essência, eram iguais. Naquela época desejei viajar para todas as cidades do mundo, para tentar descobrir. Ainda estou muito longe disso, mas Uberlândia trouxe essa sensação.
Já o congresso, foi importantíssimo para retomar antigas certezas, contestar pontos fracos do meu projeto e melhor delimitar onde está a novidade de se estudar educação na Era Vargas. Tem como fazer, mas vai dar trabalho. E quem liga??? eheheheheheh.
Mas esse post é para divulgar um texto que li em outro blog. Espero que gostem.
Leia aqui.
Já o congresso, foi importantíssimo para retomar antigas certezas, contestar pontos fracos do meu projeto e melhor delimitar onde está a novidade de se estudar educação na Era Vargas. Tem como fazer, mas vai dar trabalho. E quem liga??? eheheheheheh.
Mas esse post é para divulgar um texto que li em outro blog. Espero que gostem.
Leia aqui.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Você tem alguma dúvida?
Você tem alguma dúvida de que esse é um caso de racismo digno de detenção?
Eu não...
Assista...
Só por diabo uma coisa dessas...
Eu não...
Assista...
Só por diabo uma coisa dessas...
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