Sempre o assento na janela, que é para ver Porto Alegre se afastar em poucos segundos.
Gado no pasto - banhado.
Estradas retilíneas.
Montanhas de lixo.
Telhadinhos telhadinhos telhadinhos
Um olho em Proust, quase eterno companheiro de voo, outro no Guaíba rio-lago ao largo.
Passam pássaros e aviões, você passa em casa?
Tô te esperando.
Quando?
Vamos marcar?
Tem certeza?
Vivendo perigosamente por mais noches locas. E, para finalizar, pensamento mais refinado do que o bom e velho "um amor em cada porto" (ou aeroporto?):
"Qu'importe le flacon pourvu qu'on ait l'ivresse !"
(Augier, apud PROUST, Marcel. A la recherche du temps perdu. Le côté de Guermantes. Paris: Omnibus, 2011, p.1187).
Nenhum comentário:
Postar um comentário