terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Horror, horror!

Hoje um professor, aqui, ficou horrorizado quando eu contei que, em 2007, eu tinha 4 oitavas séries, oscilando entre 39 e 43 alunos cada uma. Mais dois grupos de formação profissional (esses sim, eram o paraíso, entre 20 e 25 alunos).

Ele estava preocupado em dar atenção à diversidade entre seus alunos. Ele tem 2 grupos de 7o ano (o equivalente a isso). Cada grupo tem aproximadamente 20 alunos. E esses alunos contam com projetos de reforço escolar (ou avanço, em casos de capacidade avançada) e tutorias individualizadas. Os alunos imigrantes podem assistir à aulas diferenciadas para adaptar-se à língua e à cultura, ao longo de todo o Ensino Secundário.

Nem vamos falar do salário.

Sim, sim, há razão... Há coisas muito mais importantes que estudar Responsabilidade e Utopia. Já dizia Gessinger: "Amar e mudar as coisas me interessa mais".

Se fosse possível mudar as coisas assim tão fácil, cantando uma canção...

6 comentários:

Anônimo disse...

Talvez essa observação não seja lá de grande importância, mas a frase que você citou não é do Gessinger, mas sim do cantor e compositor cearense Belchior...

Caroline Pacievitch disse...

Opa, é importante, sim. Eu conhecia apenas a versão cantada. Obrigada pelo toque.

Anônimo disse...

Puxa! Pensei que meu comentário não iria ser aprovado e publicado. Na verdade, fiquei realmente muito surpreso com a sua atitude, pois aqui no Brasil a nossa cultura ainda é muito marcada pelo personalismo, isto é, pela tendência de se levar as coisas e os debates que não são pessoais para o lado pessoal. Além disso, o comentário se atinha a um pequeno detalhe e não focava no assunto da postagem original. Eis aí os sinais dos ventos da mudança...

Caroline Pacievitch disse...

Tenho vergonha de ter errado, mas tenho mais vergonha ainda de não ser capaz de admiti-lo.
Mas, quem é vc? Achei que fosse uma colega.

Acho que a "cultura do personalismo" não é "aqui no Brasil". É coisa de seres humanos.

Itamar disse...

Os comentários foram de minha autoria. Acho que não nos conhecemos formalmente, mas lembro de vê-la com frequência pelos corredores da UEPG.

Caroline Pacievitch disse...

Ok, Itamar. Pelo nome, não lembro, mas sinto falta da animação nos corredores da UEPG!