quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Asas

Ei-las novamente.

Eu sei que deveria escrever meu artigo agora. Mas já rabisquei um pouco no papel, outro dia. E segunda escrevi quatro páginas.

Mas são as asas. Elas querem voar antes da hora. O medo puxa pra baixo, manda os olhos grudarem na tela, nas folhas.

Medo e vontade, medo e vontade. O que Nietzsche diria? Sei lá.

Sou sozinha, apesar de tudo. Então só posso me dizer, mesmo sem muito convencimento: eu não tenho medo de nada!