Eu planejava escrever primeiro sobre PG, que conheço melhor. Mas como São José dos Campos (daqui pra frente, SJC) me deu um presente ontem, vou falar sobre ela.
Ontem Haroldo e eu saímos para correr no Parque Santos Dumont à tardinha, da mesma forma que fizemos segunda feira. Segunda estava garoando, então corremos só um pouco e na volta passamos na frente de um coqueiro, com muitos coquinhos pelo chão. Comentei com Haroldo que, quando eu era criança, tinha um coqueiro perto da oficina do meu pai. Meu irmão e eu nos esbaldávamos. Nossa, como era bom, deu saudade do gosto, do cheiro, da textura, da sensação nas mãos, das fibras que ficavam nos dentes. Que vontade de comer coquinho... O Haroldo perguntou se a vontade de comer coquinho era igual à vontade de comer jaca. "Não, jaca eu nunca comi, só quero experimentar". Mas a vontade de comer coquinho é quase antropofágica. É como comer a própria saudade.
Bem, ontem então voltamos ao mesmo lugar. Corremos pelo parque que é lindo. Tem um jardim japonês, com ponte, carpas e tudo, além de carcaças de foguetes e aviões em que as crianças tiram fotos. Ao lado fica o SESC, e não tem muros, dá para ver as crianças que estão no parque do SESC brincando. Um garotinho de uns 4 - 5 anos brincava de se equilibrar em uma rede de cordas e pensava. Aí ele falou: "Mãe, mãe. Você já imaginou um livro com três histórias?". Foi automático Haroldo e eu nos olharmos e rir... que raciocínio!! O que será que passava na cabecinha dele ao imaginar... puxa!!!! Um livro com três histórias!!! Se com uma é bom, imagina três... É o tipo de coisa que nos faz amar a vida um pouco mais.
Depois do exercício e do alongamento, voltamos calmamente pela mesma rua. E passamos pelo mesmo coqueiro. Que deixou cair um coquinho exatamente naquele instante, bem na nossa frente! Foi um presente do coqueiro pra mim! Será que ele ouviu o que eu tinha dito?
Claro que foi só uma coincidência... mas que adorável coincidência.
Cheguei em casa, lavei e comi o coquinho. Já estava meio fibroso, mas doce, perfeitamente doce.
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Frase do dia: Nunca acredite quando um fogão lhe diz que é autolimpante.
Ontem Haroldo e eu saímos para correr no Parque Santos Dumont à tardinha, da mesma forma que fizemos segunda feira. Segunda estava garoando, então corremos só um pouco e na volta passamos na frente de um coqueiro, com muitos coquinhos pelo chão. Comentei com Haroldo que, quando eu era criança, tinha um coqueiro perto da oficina do meu pai. Meu irmão e eu nos esbaldávamos. Nossa, como era bom, deu saudade do gosto, do cheiro, da textura, da sensação nas mãos, das fibras que ficavam nos dentes. Que vontade de comer coquinho... O Haroldo perguntou se a vontade de comer coquinho era igual à vontade de comer jaca. "Não, jaca eu nunca comi, só quero experimentar". Mas a vontade de comer coquinho é quase antropofágica. É como comer a própria saudade.
Bem, ontem então voltamos ao mesmo lugar. Corremos pelo parque que é lindo. Tem um jardim japonês, com ponte, carpas e tudo, além de carcaças de foguetes e aviões em que as crianças tiram fotos. Ao lado fica o SESC, e não tem muros, dá para ver as crianças que estão no parque do SESC brincando. Um garotinho de uns 4 - 5 anos brincava de se equilibrar em uma rede de cordas e pensava. Aí ele falou: "Mãe, mãe. Você já imaginou um livro com três histórias?". Foi automático Haroldo e eu nos olharmos e rir... que raciocínio!! O que será que passava na cabecinha dele ao imaginar... puxa!!!! Um livro com três histórias!!! Se com uma é bom, imagina três... É o tipo de coisa que nos faz amar a vida um pouco mais.
Depois do exercício e do alongamento, voltamos calmamente pela mesma rua. E passamos pelo mesmo coqueiro. Que deixou cair um coquinho exatamente naquele instante, bem na nossa frente! Foi um presente do coqueiro pra mim! Será que ele ouviu o que eu tinha dito?
Claro que foi só uma coincidência... mas que adorável coincidência.
Cheguei em casa, lavei e comi o coquinho. Já estava meio fibroso, mas doce, perfeitamente doce.
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Frase do dia: Nunca acredite quando um fogão lhe diz que é autolimpante.