Fera Ferida
Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido
Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você
Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor
Eu sei, o coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços
Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo
Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer
Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
PS: vou pra Porto Alegre, tchau
Reflexões e observações das cidades de interior em que vivi. Reflexões e observações sobre Mi Poa Querida. Estamos "perto e longe demais das capitais" e ainda não sei se eu gosto ou não gosto disso. 38 anos experimentando, e quem sabe mais alguns por descobrir. Vale também reflexões sobre meu próprio interior, ou outros interiores que observo por aí. Treinamento de olhares e silêncio.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
domingo, 9 de abril de 2017
Música, Pinot noir, o universo e tudo mais
Sabe, tchurururu
E tão feliz
Pensando na vida no universo e tudo mais
Sem golfinhos
Mas com vinho.
E com desejo.
Passo por ruazinhas populares en mi Poa querida
Por linhas estonteanes de Érico Veríssimo
E me acolhe o ronron de uma gata chamada Amy que demorou tanto pra chegar, mas que veio no dia certo.
Será que a vida entra nos eixos, enfim?
E tão feliz
Pensando na vida no universo e tudo mais
Sem golfinhos
Mas com vinho.
E com desejo.
Passo por ruazinhas populares en mi Poa querida
Por linhas estonteanes de Érico Veríssimo
E me acolhe o ronron de uma gata chamada Amy que demorou tanto pra chegar, mas que veio no dia certo.
Será que a vida entra nos eixos, enfim?
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